sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

casa perfeita alegria

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

E Francisco inventa o Presépio para estar mais próximo de Jesus


I CELANO CAPÍTULO 30 PREPARA UM PRESÉPIO NO DIA DE NATAL


84. Sua maior intenção, seu desejo principal e plano supremo era observar o Evangelho em tudo e por tudo, imitando com perfeição, atenção, esforço, dedicação e fervor os “passos de Nosso Senhor Jesus Cristo no seguimento de sua doutrina”. Estava sempre meditando em suas palavras e recordava seus atos com muita inteligência. Gostava tanto de lembrar a humildade de sua encarnação e o amor de sua paixão, que nem queria pensar em outras coisas.
Precisamos recordar com todo respeito e admiração o que fez no dia de Natal, no povoado de Greccio, três anos antes de sua gloriosa morte. Havia nesse lugar um homem chamado João, de boa fama e vida ainda melhor, a quem São Francisco tinha especial amizade porque, sendo muito nobre e honrado em sua terra, desprezava a nobreza humana para seguir a nobreza de espírito. Uns quinze dias antes do Natal, São Francisco mandou chamá-lo, como costumava, e disse: “Se você quiser que nós celebremos o Natal de Greccio, é bom começar a preparar diligentemente e desde já o que eu vou dizer. Quero lembrar o menino que nasceu em Belém, os apertos que passou, como foi posto num presépio, e ver com os próprios olhos como ficou em cima da palha, entre o boi e o burro”. Ouvindo isso, o homem bom e fiel correu imediatamente e preparou o que o santo tinha dito, no lugar indicado. 

85. Aproximou-se o dia da alegria e chegou o tempo da exultação. De muitos lugares foram chamados os irmãos: homens e mulheres do lugar, de acordo com suas posses, prepararam cheios de alegria tochas e archotes para iluminar a noite que tinha iluminado todos os dias e anos com sua brilhante estrela. Por fim, chegou o santo e, vendo tudo preparado, ficou satisfeito. Fizeram um presépio, trouxeram palha, um boi e um burro. Greccio tornou-se uma nova Belém, honrando a simplicidade, louvando a pobreza e recomendando a humildade. A noite ficou iluminada como o dia e estava deliciosa para os homens e para os animais. O povo foi chegando e se alegrou com o mistério renovado em uma alegria toda nova. O bosque ressoava com as vozes que ecoavam nos morros. Os frades cantavam, dando os devidos louvores ao Senhor e a Noite inteira se rejubilava. O santo parou diante do presépio e suspirou, cheio de piedade e de alegria. A missa foi celebrada ali mesmo no presépio, e o sacerdote que a celebrou sentiu uma piedade que jamais experimentara até então.

86. O santo vestiu dalmática, porque era diácono, e cantou com voz sonora o santo Evangelho. De fato, era “uma voz forte, doce, clara e sonora”, convidando a todos às alegrias eternas. Depois pregou ao povo presente, dizendo coisas maravilhosas sobre o nascimento do Rei pobre e sobre a pequena cidade de Belém. Multas vezes, quando queria chamar o Cristo de Jesus, chamava-o também com muito amor de “menino de Belém”, e pronunciava a palavra “Belém” como o balido de uma ovelha, enchendo a boca com a voz e mais ainda com a doce afeição. Também estalava a língua quando falava “menino de Belém” ou “Jesus”, saboreando a doçura dessas palavras. Multiplicaram-se nesse lugar os favores do todo-poderoso, e um homem de virtude teve uma visão admirável. Pareceu-lhe ver deitado no presépio um bebê dormindo, que acordou quando o santo chegou perto. E essa visão veio muito a propósito, porque o menino Jesus estava de fato dormindo no esquecimento de muitos corações, nos quais, por sua graça e por intermédio de São Francisco, ele ressuscitou e deixou a marca de sua lembrança. Quando terminou a vigília solene, todos voltaram contentes para casa.

87. Guardaram a palha usada no presépio para que o Senhor curasse os animais, da mesma maneira que tinha multiplicado sua santa misericórdia. De fato, muitos animais que, padeciam das mais diversas doenças naquela região comeram daquela palha e tiveram um resultado feliz. Da mesma sorte, homens e mulheres conseguiram a cura das mais variadas doenças. O lugar do presépio foi consagrado a um templo do Senhor e no próprio lugar da manjedoura construíram um altar em honra de nosso pai Francisco e dedicaram uma igreja, para que, onde os animais já tinham comido o feno, passassem os homens a se alimentar, para salvação do corpo e da alma, com a carne do cordeiro imaculado e incontaminado, Jesus Cristo nosso Senhor, que se ofereceu por nós com todo o seu inefável amor e vive com o Pai e o Espírito Santo eternamente glorioso por todos os séculos dos séculos. Amém. Aleluia, Aleluia. 

A Vós todos meus irmãos em Cristo, um Santo Natal e um 2011 repleto das bençãos  de Nosso Senhor Jesus Cristo, é o que desejamos todos nós da fraternidade Nossa Senhora Aparecida - Nilópolis/RJ e da Casa Perfeita Alegria.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Fraternidade Nossa Senhora Aparecida realiza Capítulo Avaliativo



A Fraternidade Franciscana Secular da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Nilópolis experimentou, no último domingo, a profundidade a espiritualidade franciscana ao celebrar seu Capítulo Avaliativo anual. O momento foi de ação de graças a Deus pelo amor e misericórdia infinitos que vivenciamos na vida fraterna e pelos sucessos alcançados, fraquezas e quedas ao longo deste ano.

O Capítulo foi um momento importante para avaliarmos não só a caminhada da fraternidade, mas os desafios e perspectivas para a vivência do carisma franciscano diante de tantos sinais de contradição e de morte presentes em nossa sociedade. Os irmãos debateram e aprovaram as propostas apresentadas que estarão inclusas no calendário de 2011. O Capítulo contou com a presença dos frades Paulo Roberto Santos Santana, Rubens Luiz de Carvalho, Diego Atalino de Melo e Alberto Eckel Júnior que realçaram a importância do vínculo fraterno que deve ser mantido entre as Ordens fundadas pelo Seráfico Pai.

No final do encontro, o ministro local Jefferson Eduardo presidiu com a participação da formadora Tâmara Barreto e do frei Alberto Eckel Júniora celebração do Rito de Admissão ao Tempo de Formação dos irmãos André Luís Avelino da Câmara, Cláudio da Rocha Santos e Sérgio Libório Sales.

Francisco nos ensina que cada irmão que recebeu foram dádivas do Senhor. Toda a fraternidade louva a Deus por nos ter dado mais irmãos desejosos em seguir o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo nos passos de Francisco e Clara de Assis.